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Você sabe quais são os tipos de flacidez?

A flacidez de pele ou tissular, é causada pela perda ou glicação de colágeno e elastina. Pode ser causada pelo envelhecimento, gravidez, efeito sanfona, tabagismo, dntre outros.

Como tratamos? Além mudança do estilo de vida e suplementação adequada, conseguimos estimular a produção de colágeno e a degradação do antigo com alguns tratamentos estéticos, como radio/criofrequência.

A flacidez muscular, é causada pela perda da massa muscular em uma determinada região, causada também pelo envelhecimento e sedentarismo.

Como tratamos? Fortalecimento muscular! Temos equipamentos em clínica que potencializam essas contrações, como as correntes russa ou aussie, sempre associando às contrações ativas também.

É importante lembrar que os tratamentos estéticos não fazem milagre. É preciso que nossos clientes mudem seus hábitos diários, que influenciam negativamente no tratamento, dificultando ou até mesmo impossibilitando atingir o resultado esperado!

Quando você pensa em fígado intoxicado, você consegue fazer a ligação com a formação de edemas?

Não? Então eu vou te explicar! O fígado sintetiza albumina, que compõe 70% das nossas proteínas plasmáticas.

As proteínas plasmáticas, são responsáveis por fazerem a reabsorção de líquidos do espaço intersticial para o sistema venoso, através da pressão oncótica.

Mas como isso acontece? As proteínas são hidrofílicas, ou seja, atraem água, contribuindo diretamente com a dinâmica dos fluidos do nosso corpo.

Um fígado intoxicado, bem como uma lesão hepática, interfere diretamente neste processo, pela redução da síntese de proteínas, provocando, então, um déficit na reabsorção de líquidos.

Com a redução da concentração das proteínas do sistema venoso –  Pressão Oncótica (PO), o líquido fica acumulado no interstício, pois o sistema linfático não consegue reabsorver tudo!

Entenderam? Avaliar um edema vai muito além de um Sinal de Cacifo! Precisamos encontrar a sua causa para encontrarmos o melhor tratamento!

Senta, que vem muita história!

No meu primeiro curso (sim, no primeiro!), ao finalizarmos, uma aluna virou para mim e disse: “Jô, a sua técnica dá tanto resultado, porque você libera fáscia.”

Eu, obviamente, sabia que aqueles vários movimentos de liberação tecidual, faziam total diferença na técnica, mas não tinha a noção que eram ESSENCIAIS!

A matriz extra celular (a MEC) está na fáscia, e ela pode perder o seu estado líquido, se polimerizando, ficando presa na fáscia, interferindo diretamente na nutrição das células do nosso corpo.

Ao tracionarmos a fáscia, a gente faz com que a MEC volte ao seu estado líquido.

Acabei de revelar à vocês um grande segredo do sucesso da nossa técnica: LIBERAR A FÁSCIA!

A verdade é que ajuda sim! Mas como?

Quando drenamos, aumentamos o volume de sangue na corrente sanguínea. Esse sangue vai para o pulmão, para ser oxigenado, e retorna para o coração, para depois ser distribuído para todo o nosso corpo, em um volume maior também.

Ou seja, o nosso corpo recebe um volume maior de sangue oxigenado. Dessa maneira, as nossas células aumentarão o seu metabolismo, para retirarem esse oxigênio do plasma sanguíneo.

Metabolismo = trabalho.

As suas células trabalharão mais, porque terá mais oxigênio para ser metabolizado após uma DLM.

Uma dúvida muito frequente!

A resposta é NÃO! O líquido que drenamos na hora da drenagem, demora um tempo para percorrer todo o seu percurso até ser eliminado através da urina.

Além disso, nosso linfangion, que é a unidade contrátil do SL, contrai de 6 a 7 vezes por minuto. O sistema linfático é lento, bem lento.

Então, clientes, não se apavorem se não forem ao banheiro logo após a sessão de DLM.

E vocês, profissionais, agora já sabem como funciona não é?

Alguns aprendem que pode, outros não. E agora?

O que acontece, é que para que a drenagem manual funcione, precisa haver a tração da pele, para que os filamentos de ancoragem contraiam e o diâmetro do vaso inicial seja aumentado.

Então, é preciso ter um atrito com a pele!

Nós podemos usar creme sim, desde que este creme não seja muito oleoso e escorregadio, para que você possa manter a tração tissular.

Entenderam? O uso de óleo eu não recomendo, justamente por deixar a pele escorregadia.

Pode! O alongamento é um potente aliado à DLM.

Sabe por que?

Porque ao alongarmos, nós tracionamos a pele, e com isso provocamos a contração dos filamentos de ancoragem, aumentando assim o diâmetro do vaso inicial, lá no espaço intersticial, facilitando a entrada de líquido e grandes moléculas.

Gostaram? Vão associar os alongamentos às manobras de drenagem a partir de hoje? Espero que sim!

Claro que podem! Não só podem, como devem

Mas para isso é preciso que o obstetra libere!

Na gestação, as mulheres retém muito líquido e o principal motivo é o aumento da progesterona.

Este inchaço, acaba desencadeando outros problemas, como cansaço e peso nas pernas, aí a a gestante acaba andando menos, provocando a diminuição da ação da bomba muscular, aumentando a estase venosa em membros inferiores e gerando mais inchaço ainda.

Um círculo vicioso se instala.

A DLM então, é muito bem-vinda, sendo realizada de maneira responsável e por profissionais capacitados.